olá pessoas queridas!
Talvez
eu esteja pessimista, mas vejo nos nossos dias o quanto nos ressentimos quando
falamos sobre a educação brasileira. Tocar nessa temática é como tocar em uma
ferida aberta. Dói, sangra.
Sinto
que os valores estão sendo invertidos e perdidos. Então questiona-se: qual é o
papel da educação? Qual é a sua relevância para nós indivíduos, cidadãos?
De um
lado observa-se pessoas com dificuldade para refletir, argumentar e formular
suas próprias opiniões. Do outro lado, observa-se a desvalorização e o caos na
nossa educação. Muito se fala e promete. Pouco se faz.
Excesso
de conteúdos discutidos em sala de aula, e, no entanto, sem aplicação para a
vida. Resultado: desinteresse, descaso. Afinal de contas, estudar dessa
maneira, para que continuar?
A educação
começa na família. Lya Luft afirma que “a educação é bem mais ampla do que a
escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre
o mundo, noções de postura e compostura, respeito, limites”.
A escola
é um complemento desse entorno. No entanto, percebe-se que há uma lacuna entre
a escola e as famílias quando saem nos noticiários que os alunos estão
lamentavelmente ofendendo e desrespeitando os professores. Profissionais que se
dedicam para transmitir conhecimento, a civilidade.
O que
precisamos? Talvez seria um clichê responder a essa pergunta com a palavra
mudança. Ou talvez seria uma utopia afirmar que precisamos de uma injeção de ânimo
para entender e agir sob a urgência de descruzar os braços, se levantar,
sacudir a poeira e agir contra esse quadro de desvalorização do educador no
Brasil, da falta de qualidade na educação e amor desenvolvido pelos alunos.
Não podemos
nos esquecer, é claro, que a vida é uma eterna aprendizagem. Mesmo quando penduramos
nossos diplomas orgulhosamente na parede de casa, estamos suscetíveis a
aprender. A aprender e a ensinar!
Precisamos
retomar o amor à sabedoria. Mesmo com toda a tecnologia, a educação não é
substituível. Sem ela, nos esquecemos nossos valores, a ser cidadão. Desaprendemos
a lidar com o próximo... com nós mesmos.
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Abraço,
Jeiane Costa.
E-mail: jeianecosta.novel@outlook.com
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