sábado, 6 de janeiro de 2018

Para OUVIR e SENTIR: # Lição de Solfejo XVIII - Luís Álvares Pinto

Ilustração

Olá pessoas queridas!

Vocês conhecem a história da música brasileira?

Hoje, apresentamos mais informações sobre essa temática. Ressaltamos que esses dados são do programa “História da Música Brasileira”, produzido por Ricardo Kanji (criador, diretor artístico e apresentador); Ricardo Maranhão (historiador). Paulo Castagna (musicólogo); Reinaldo Volpato (diretor de TV) e Vox Brasilienses Coro e Orquestra, dirigida por Ricardo Kanji, em 1999.

De acordo com o flautista e maestro Ricardo Kanji (1999) na visão de muitas pessoas, o Brasil começou sua história apenas como uma pobre colônia, capaz apenas de imitar estilos e técnicas da cultura europeia. Poucos sabem sobre a riqueza de manifestações artísticas que aqui se desenvolveram principalmente a partir do início do século XVIII.

Na Europa dos séculos XVII e XVIII e principalmente na Itália e na Península Ibérica triunfou a estética barroca. 

Sobre o Barroco, Kanji (1999) explica que "os espaços procuram ser grandiosos, encarnando um teatro de conteúdos emocionais. Trata-se de um mártir do elevado e do sublime.Nessa estética as igrejas se transformam em verdadeiros salões de festas de Deus, ricos e magníficos. A música barroca é exuberante em informações em seu conteúdo simbólico, na sua teatralidade, no seu apelo emocional coletivo".


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A música no Brasil do século XVIII, apesar de influências do barroco não pode ser enquadrada como tal. Segundo o referido autor, ela manteve alguns elementos de emocionalidade, de simbolismo e desenvolvimento melódico. Como exemplo, podemos citar os divertimentos harmônicos compostos pelo pernambucano Luís Alvares Pinto.

No período colonial, Pernambuco se destacou por sua economia baseada na produção do açúcar. A riqueza da capitania possibilitou a formação de uma elite opulenta. Na sede Olinda e nas igrejas e capelas do Recife, a sociedade do açúcar, longe de se penitenciar assistiam aos serviços religiosos com grande prazer. Ouvia-se música trazida de Portugal ou produzida na região.

Segundo Kanji (1999), infelizmente quase toda música colonial pernambucana e brasileira estão desaparecidos. O que exige esforços contínuos dos pesquisadores que trabalham no processo de recuperação.


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Algumas obras se salvaram da grande produção do compositor Luís Alvares Pinto. Quase tudo se perdeu, mas restou “o músico e moderno sistema para solfejar sem confusão”, que ficou pronto em 1776. 

Álvares Pinto havia aperfeiçoado suas habilidades musicais em Portugal, onde foi professor das filhas de um poderoso ministro do rei D.José I.


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“O Sistema” é uma obra didática composta de vinte e cinco lições de solfejo e cinco divertimentos harmônicos. Embora não fossem destinados aos serviços religiosos, os divertimentos harmônicos celebram o louvor à Nossa Senhora.

Na velha Recife essas peças possibilitavam uma prática coletiva de leitura música. Assim, Luís Álvares Pinto influenciou uma grande geração de músicos e cantores pernambucanos.


 Conheça agora a obra "Lição de Solfejo", composta por Luís Álvares Pinto no século XXIII e em seguida o vídeo "História da Música Brasileira - capitulo 2" - Ambos são recomendadíssimos!



Luis Álvares Pinto - Lição de Solfejo XXIII



História da Música Brasileira - capitulo 2- vídeo completo


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Abraço,

Jeiane Costa.
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Créditos especiais:
Informações do texto extraído do video "História da Música Brasileira - capitulo 1 Introdução & pimeiros tempos da música brasiliera"
ilustração - Jeiane Costa
Imagem 1 - Barroco no Brasil. Disponivel em:<https://pt.wikipedia.org/wiki/Barroco_no_Brasil>. Acesso em 06 jan 2018
Imagem 2 - íPernambuco no seculo XVIII. Disponivel em:<https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-778666299-pe-dicol-97-postal-ptio-do-carmo-seculo-xviii-recife-pe-_JM>. Acesso em 06 jan 2018

imagem 3 - Divertimento composto por Luis Alvares Pinto. Extraido do programa História da musica brasileira. acesso 06 jan 2018

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