Como dito na ultima postagem sobre essa temática – se você não viu, clique Aqui - As Nações Unidas estabeleceram o Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento (10 de novembro) com o objetivo de promover o envolvimento dos diversos setores da sociedade na discussão de temas relacionados ao desenvolvimento científico e tecnológico e a sua influência no cotidiano das pessoas.
Em 2008, em função do Ano Internacional do Planeta Terra 2007/2009, alunos do ensino médio de todo o Brasil e seus respectivos professores orientandos foram convidados a pensar sobre o tema: Diversidade e Desenvolvimento Sustentável. Esse tema se refere à diversidade biológica, ambiental, étnica e cultural, e à construção de um estilo de vida a ser adotado por uma sociedade consciente dos valores que integram o conceito de “desenvolvimento sustentável”.
Já apresentamos os dez melhores desenhos e agora, daremos continuidade na apresentação dos dez melhores trabalhos apresentados e selecionados pela UNESCO naquele ano, mas que mostra a dedicação de seus autores sobre esse tema que afeta toda a população do mundo. Se você ainda não viu o trabalho selecionado com o primeiro lugar , clique .aqui.
Então... Segue o segundo lugar dos TOP 10 + trabalhos selecionados pela UNESCO:
3º Lugar - DIVERSIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: VOCÊ SABE O QUE É ISSO?
Estudante: Tylara Diniz Reis Cavalcante
Professora-orientadora: Auriane Menses Mesquita
Colégio Militar de Brasília - Brasília/DF
RESUMO
A
humanidade tem experimentado uma nova convivência planetária. Hoje, em plena
sociedade do conhecimento, as pessoas vão sendo conectadas umas às outras em
velocidade jamais vista antes; são fios invisíveis que tramam a grande rede
social. Estima-se que mais de 800 milhões de pessoas tenham acesso a
informações instantâneas em todo o mundo; porém, isso por si só não garante que
os temas voltados às necessidades de preservação dos diversos biomas existentes,
bem como o uso racional dos recursos naturais, sobretudo os não-renováveis,
sejam amplamente compartilhados. Nesse sentido, o trabalho de pesquisa ora
apresentado visa a sistematizar as políticas publicas que vem sendo implantadas
no Brasil com o objetivo de conscientizar não só os seus cidadãos – através de
programa de educação ambiental -, mas também os de outros países a práticas que
respeitem as diversidades e privilegiem o desenvolvimento sustentável de um dos
maiores “hotspots” mundiais presentes em seu território, a mata atlântica. A
proposta é construir um catálogo de
endereços que contenha os principais sítios na internet que tratam do assunto,
de modo a ampliar a sua divulgação e servir como fonte de pesquisa.
Notas do autor:
Longe de tentar esgotar o assunto, a intenção
deste trabalho foi estimular a ampliação do debate a respeito do meio ambiente
e, em particular, da mata atlântica. Não se optou por uma linha de denúncia nem
tampouco pessimista, senão pelo esforço de tentar mostrar um pouco da ameaça a
esse bioma que, na maioria das vezes, foge à compreensão da sociedade.
É evidente que muito ainda há de ser dito, mas,
se cada um puder levar adiante a produção do conhecimento que tenha adquirido,
estará contribuindo para melhorar a vida de outros e, quem sabe, a
sustentabilidade planetária. Às vezes é preciso convencer-se de que “um galo
sozinho não tece uma manhã” e que a continuidade da existência humana passa,
antes de tudo, pela conscientização de cada um.
Como bem demonstra o jornalista André Trigueiro
(2005) “uma das características mais importantes da atual crise ambiental é que
ela é global, internacional e, por conta disso, tem justificado um espaço cada
vez maior na pauta das Nações Unidas (...)”. Nesse sentido, deve-se priorizar a
educação como instrumento de construção de um novo homem, mais voltado para os
problemas que cercam o uso indiscriminado dos recursos naturais, proativo em
relação à defesa da biodiversidade, compromissado com as causas ambientais.
Tentou-se mostrar como a natureza responde
positivamente a qualquer diminuição da agressão feita contra ela, mesmo que,
para isso, demore muitos anos; daí a importância de atribuir aos mais jovens a
missão de guardiões do que ainda resta de mata atlântica. Para tanto, faz-se
cada vez mais necessária a participação da mídia nessa empreitada de levar aos
quatro cantos do país a mensagem de que a preservação da natureza é obrigação
de cada individuo.
Não há duvidas de que é a partir do esforço do
conjunto, do engajamento coletivo e da participação ativa da sociedade que se
poderá reverter o quadro de enfermidade por que passam algumas das mais importantes
áreas florestais do planeta. Acreditar em programas como o MaB (Man and Biosphere) e Mata Atlântica,
promovidos pela UNESCO e WWF, respectivamente, é extremamente saudável, posto
que iniciativas como essas reafirmam que a conservação e a recuperação das
ações já existentes, do que de suas substituições por outras.
Organizações como essas devem servir de
ferramentas para abrir espaços em agendas, fóruns e seminários nacionais e
internacionais em favor do meio ambiente. Enfim, se esta pesquisa alcançar a
divulgação pretendida, terá cumprido a sua finalidade, isto é, levar, ao máximo
de pessoas possível, o despertar de uma nova postura em relação à preservação
do meio ambiente e, ao mesmo tempo, confiar ao sistema educativo a
responsabilidade de construir outra visão de homem, mundo e sociedade
sustentável.
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Abraço,
Jeiane Costa.
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Créditos especiais:
Informações extraídas do livro Dia mundial da ciência pela paz e pelo desenvolvimento, 10 de novembro: diversidade e desenvolvimento sustentável; trabalhos premiados 2008. – Brasília: UNESCO, 2008.
Ilustração: Jeiane Costa