terça-feira, 22 de agosto de 2017

Para ASSISTIR e REFLETIR: # Escritores da liberdade


Olá pessoas queridas!

A dica de filme hoje nos leva um pequeno cenário: imagine um lugar repleto de brigas entre pessoas. Extremo caos na cidade. Noticiários anunciam diariamente o ápice da violência entre gangues e a tensão racial alcança o extremo.

Se não bastasse, todo esse rancor alcança famílias inteiras, transformando os adultos em pleno escudo de ferro. “Protegemos os nossos. Devemos estar preparados para isso” – dizem, quando confrontados diante de seus atos, sem perceberem que essa guerra é muito maior do que pólvora e sangue derramados.

Lágrimas caem enquanto seus mortos são enterrados. Quanto aos sobreviventes, resta-lhes a perda. Os sonhos inocentes de crianças pequenas são dilacerados, a esperança dos mais jovens é pisoteada.

Imigrantes, negros, latinos, asiáticos enfrentam a morte diariamente em favor de suas gangues que disputam território. Perdem a vida por sua raça, orgulho e respeito. Ninguém percebe que cada gesto, cada palavra é o suficiente para o concreto invisível ser erguido. Uma parede intolerante divide os seres humanos em suas respectivas tribos.

Isso é tão real que é levado para dentro da escola. - Imagine só? o santuário da educação torna-se violado pelos seus integrantes. - Quem frequenta as escolas são alunos que saíram de reformatórios, usam sensores para serem localizados, possuem o vocabulário ridiculamente pequeno para a sua idade e as notas são um completo fracasso. Sem contar o fato, é claro, que esses alunos simplesmente se odeiam.

Então meio a todo esse tumulto, surge uma figura que encara tudo com um sorriso no rosto e um brilho no olhar.
“eu aposto que ela não vai durar uma semana!” – afirma a diretora. Sussurram os alunos enquanto ela se dirige a sala de aula.

Ela não se importa com o “fardo” que recebeu nas mãos para os próximos meses. Pelo contrário, abraça o desafio de quebrar as fronteiras já estabelecidas. A missão de ensinar aos seus alunos a levantar a bandeira branca entre essa guerra e desmanchar o nó do ódio fixo em cada semblante.

“nós somos pessoas comuns que podem iluminar um lugar escuro”.

Ela acreditou nisso. Manteve o fio da esperança em cada progresso que contemplava. Mesmo enfrentando os mais assombrosos leões que ameaçavam a sua ruína, ela não esmoreceu. Para o assombro da diretora, a chama que havia dentro dela foi se expandindo alcançando cada coração.

Mas ainda havia resquício de ressentimento ali. Ele precisava ser definitivamente expulso daquele lugar. Então, aquela professora teve uma ideia brilhante! Em uma aula, ela cobriu a mesa com taças cheias de refrigerante. Simbolicamente, ela oferecia a seus alunos um brinde à mudança.

Naquele momento, cada individuo teve a oportunidade de decidir se queria prosseguir essa jornada com vontade de transformar de vida. Ela enxergou neles o potencial que eles mesmos haviam enterrado. Os sonhos que havia sido engavetados no cômodo mais escuro do coração.

À medida que eles erguiam sua taça, um novo personagem passou a participar dessa história. De mansinho, o amor foi entrando naquele lugar. Quando ele preencheu cada espaço, ele trouxe mais dois velhos amigos: a esperança e a fé.

Todos eles haviam aprendido desde pequenos que a vida não seria fácil. No entanto, a partir daquele dia, aqueles rostos que antes eram sombrios e amargurados, passaram a ser sorridentes.

Aquele milagre aconteceu não por que a professora tinha colocado alguma coisa de especial no refrigerante, mas porque ao participar daquele pequeno brinde, eles decidiram fazer a diferença. Eles acreditaram na capacidade de mudar o destino de suas vidas.

Às vezes, para mudar, você precisa de ajuda. Pode parecer algo difícil, mas não é impossível. É preciso ter coragem para fazer a escolha certa.

Naquela turma, as barreiras foram destruídas, o respeito e o perdão foram restaurados.
E tudo isso, por que aquela professora não viu o seu trabalho apenas como “um simples trabalho”. Ela percebeu que a educação é muito mais do que seguir um planejamento escolar, obediência e seguimento de um sistema. Para ela ser professora era uma maneira de fazer a diferença.

Era um caminho para transformação de vidas.



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                                                                                                                           Jeiane Costa.
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