Boa leitura!
A corte das mãos
Primeiro
vieram as palavras, depois chegaram os toques
Ele jamais se
esquecerá de como ela arrumava delicadamente o seu coque.
Como ele já a
amava, a adorava e a desejava!
Enquanto ele
lhe falava melosas palavras,
Ela
discretamente bocejava.
As suas mãos
que cobriam os lábios sempre que ela sorria,
Eram tão delicadas
como a rosa e escondia
Com o passar
dos dias a sua euforia.
Ele como
nobre cavalheiro tinha as mãos de um homem forte e trabalhador,
Como futuro
marido, queria desfrutar de sua companhia por onde ela for.
Graciosamente
em um sarau ele teve o seu momento de glória,
Dançou com
ela uma valsa e sustentando a sua mão,
A acompanhou
em sua trajetória.
Alguns meses
depois, eles trocaram alianças como votos de casamento,
Podendo que
as mãos se tocassem sem nenhum constrangimento.
Cultivaram juntos
a cumplicidade e o amor,
Superaram as frustações e porventura a dor.
E assim eles viveram até o último dia de suas vidas,
Prestaram para sempre
um ao outro as honras devidas.
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Abraço,
Jeiane Costa.
jeianecosta.novel@outlook.com
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Twitter: https://twitter.com/Meioaspalavras
Créditos especiais:
Poesia - Jeiane Costa
Ilustração - Jeiane Costa
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