terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Para OUVIR e SENTIR: Amazing Grace - John Newton




Olá pessoas queridas!

Hoje, com muito carinho, trago a vocês o hino "Amazing Grace". 


Amazing grace é um conhecido hino tradicional Cristão Anglicano, com a letra escrita pelo inglês John Newton, para ilustrar um sermão no dia de Ano Novo de 1773. Foi impresso pela primeira vez no Newton's Olney Hymns (1779), somente com a letra, já que não havia partitura musical alguma.

John Newton, depois de um curto tempo na Marinha Real, iniciou sua carreira como traficante de escravos. Certo dia, durante uma de suas viagens, o navio de Newton foi fortemente afetado por uma tempestade. Momentos depois de ele deixar o convés, o marinheiro que tomou o seu lugar foi jogado ao mar, por isso ele próprio guiou a embarcação pela tempestade.

Mais tarde ele comentou que durante a tempestade ele sentiu que estavam tão frágeis e desamparados e concluiu que somente a Graça de Deus poderia salvá-los naquele momento.

Incentivado por esse acontecimento e pelo que havia lido no livro, Imitação de Cristo de Tomás de Kempis, ele resolveu abandonar o tráfico de escravos e tornou-se cristão, o que o levou a compor a canção Amazing Grace (em português"Graça Maravilhosa").


Amazing Grace, é um dos hinos mais cantados por denominações, há muitas versões desta canção, incluindo a versão Maravilhosa Graça, escrita por Alessandro Reis.

A palavra Graça é traduzida na Bíblia, nas palavras hebraicas hesed, hen, traduzidas mais frequentemente de outras maneiras (misericórdia, amor, bondade, compaixão, favor). (a) de Deus.






O apóstolo Paulo afirma em Romanos 3: 23 “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”.

Pecado (grego hamartia, lit. “errar o alvo”) significa falhar em alcançar o padrão de Deus. O pecado geralmente é identificado como uma ação, como roubar, matar, adulterar ou mentir (Êxodo 20:1-17; Deuteronômio 5:1-21). No entanto, uma atitude muito mais importante e profunda no coração do ser humano é a base de todos os “pecados” e é expressa como “eu entendo desse assunto melhor do que Deus”.

Essa atitude levou Eva àquele primeiro ato fatal de desobediência no jardim do Éden. Adão tinha prevenido a mulher quanto à proibição de Deus de comer o fruto, mas quando o fruto lhe foi oferecida como algo bom, aprazível e desejado, ela permitiu que o seu próprio julgamento viesse primeiro do que a palavra recebida diretamente de Deus, e assim comeu do fruto proibido.

Nós seres humanos temos atitudes que nos afastam de Deus e precisamos de sua misericórdia, como diz o versículo do livro de Romanos citado anteriormente. Por causa dos nossos pecados, foi preciso Cristo morrer na cruz do calvário, para que pudéssemos ter comunhão com Deus (Efésios 2:1-10):

Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.
Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.
Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”.




A , por si só, não é uma ação que leva à salvação, mas é primeiramente, uma resposta de confiança estimulada pelo Espírito Santo que conduz à salvação. O objetivo de Deus ao tornar a salvação um presente da graça foi eliminar qualquer possibilidade das pessoas se vangloriarem do próprio esforço (Romanos 3:27).


Deixo à seguir, a letra da canção Amazing grace em inglês e português  e vídeo da música com legenda em português:


"Amazing Grace"
Amazing grace, how sweet the sound
That sav’d a wretch like me!
I once was lost, but now I'm found;
Was blind, but now I see.
’Twas grace that taught my heart to fear,
And grace my fears reliev’d;
How precious did that grace appear,
The hour I first believ’d!
Thro’ many dangers, toils and snares,
I have already come;
’Tis grace has brought me safe thus far,
And grace will lead me home.
The Lord has promis’d good to me,
His word my hope secures;
He will my shield and portion be,
As long as life endures.
Yes, when this flesh and heart shall fail,
And mortal life shall cease;
I shall possess, within the veil,
A life of joy and peace.
The earth shall soon dissolve like snow,
The sun forbear to shine;
But God, who call’d me here below,
Will be forever mine.
John Newton, Olney Hymns (London: W. Oliver, 1779)
"Sublime Graça"
Sublime graça! Como é doce o som,
Que salvou um miserável como eu!
Uma vez eu estava perdido, mas agora fui encontrado,
Estava cego, mas agora eu vejo.
Foi a graça que ensinou meu coração a temer,
E a graça aliviou meus medos;
Como preciosa essa graça apareceu,
A hora em que eu acreditei!
Através de muitos perigos, labutas e armadilhas,
Eu cheguei;
É a graça que me trouxe em segurança até o momento,
E graça vai me levar para casa.
O Senhor prometeu bom para mim,
Sua palavra assegura a minha esperança;
Ele será meu escudo e porção será,
Enquanto a vida dura.
Sim, quando esta carne e coração se falhar,
E a vida mortal, cessará,
Eu devo possuir, dentro do véu,
Uma vida de alegria e paz.
A terra em breve se dissolverão como a neve,
O sol deixar de brilhar;
Mas Deus, que me chamou aqui em baixo,
Será para sempre meu.
John Newton, Olney Hymns (London: W. Oliver, 1779)







































































Amazing grace interpretado por "II Divo"

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                                                                                                                           Jeiane Costa.
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Créditos Especiais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amazing_Grace. Acesso 30 de jan 2018
Bíblia da mulher. Sociedade Bíblica do Brasil. Barueri, SP.
Ilustração: Jeiane Costa
Imageem 1 disponivel em:<http://acrookedpath.com/2016/08/27/romans-1-unnatural-sexuality/> acesso 30 jan 2018
Imagem 2 disponível em:<http://teatrocristao.net/texto/a_paixao_de_cristo_para_jovens>. Acesso 30 jan 2018















quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Para DESCOBRIR: # Características da gastronomia maranhense


Olá pessoas queridas!

Você conhece as caracteristicas da gastronomia maranhense?

Confira!



O Maranhão possui uma gastronomia com características atípicas dos demais estados brasileiros. Isso por que geograficamente está situado entre as regiões Norte e Nordeste, sendo considerado como um “estado em transição”. Assim, é possível encontrar tanto a culinária típica amazônica quanto nordestina. (Freixa e Chaves, 2012).

Devido a essa “transição”, o Maranhão naturalmente sofreu influência dos estados vizinhos. Como resultado, a mesa maranhense chega a surpreender pela generosidade a qualquer hora do dia. Não importa o momento, as preferencias naturalmente variam entre pratos salgados como a torta de camarão e a doçura suave da compota de bacuri.

Lima (2012) afirma que “a alimentação maranhense nem sempre prima por uma racionalidade dietética. Muito pelo contrário, ele faz uso de comidas pesadas e gordurosas que, embora deliciosas, acabam inadequadas ao clima e ao modo de vida mais ou menos sedentária. Nota-se como exemplo, a quase completa ausência, à mesa, de verduras e legumes frescos, só recentemente incorporados ao nosso cardápio por influencia de imigrantes do sul do país”.

A geografia é um dos fatores que também influencia no cardápio dos maranhenses: No litoral há fartura de peixes, como a pescada-amarela, peixe-pedra, típico da cidade de São José de Ribamar, peixe-serra, cação, camorim, frutos do mar, camarão, caranguejo, sururu, que se transformam nas saborosas tortas.

A vinagreira, também conhecida como azedinha em outros lugares, com seu sabor acre transforma-se no cuxá que é acompanhamento de pratos como torta de caranguejo ou camarão e é ingrediente do famoso arroz-de-cuxá, que é o prato símbolo do Maranhão.

No sertão, Lima conta que sobretudo na região de Vargem Grande ou Caixias, destacam-se os bolinhos fritos, acompanhando as travessas de batata-doce e fruta-pão. Para beber, suco de frutas da estação, com preferencia pelo caju, laranja e maracujá.

Segundo Sabino (2013), na região da baixada, no município de Viana a gastronomia tem como principais pratos tradicionais a peixada, o peixe frito Pintado ao leite de coco de babaçu, a torta de jabiraca, a panelada, Sarrabulho de porco, Pato ao molho pardo, Baião-de-dois, arroz de toicinho e a galinha da terra, muito apreciado na região como um todo. Além disso, quanto as fontes da gastronomia local do município de Viana é riquíssimo. 

Destaca-se os principais peixes utilizados nessa culinária. Entre eles, temos: Pintado, traira, surubim, curimatá, piaba, mandubé, piau, pescada e bagre. As principais frutas são: bacuri, cupuaçu, juçara e murici.

Cavalcanti (2007) descreve a gastronomia maranhense como saudável: a é pesca fresca, o coco é natural, o tempero, moderado, a gordura, pouca. E com efeito, a base do tempero é sempre a mesma. De gordura só o essencial. Há pratos que preservam todo o seu sabor sem o artificio enganoso e enjoativo dos banhos de óleo. Bem menos “quente” do que a cozinha baiana, a maranhense evita pimenta em doses obrigatórias.

Entre um dos principais ingredientes trazidos pelos europeus pra essa região, foi o arroz. Seu cultivo durante muitos anos alimentou o Brasil e, no fim do período colonial, o Maranhão já exportava arroz para a Europa. No Maranhão, come-se não apenas o arroz com feijão, mas também, encontra-se diversos pratos, como o arroz Maria Izabel (arroz com carne-seca refogada), arroz toucinho, arroz jaçanã (uma espécie de arroz selvagem) e, naturalmente, o arroz-de-cuxá.

Das bebidas, destacam-se a tiquira, descrita por Freixa e Chaves (2012), como uma aguardente feita de mandioca que adquire a cor lilás. O refrigerante guaraná Jesus, feito com extratos do guaraná e adocicado com cravo e canela, também é uma bebida muito apreciada pelos maranhenses.


As frutas também são abundantes: bacuri, abricó, cupuaçu, juçara, jenipapo, maracujá, laranja, banana, caju. Como sobremesa, as frutas são servidas em forma de sorvete, doces de massas cristalizadas, doces em caldas, compotas. Na cidade de Alcântara, destaca-se o famoso doce de espécie.


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ABREU, Edeli Simoni de Abreu; VIANA, Isabel Cristina; MORENO, Rosymaura Baena; TORRES, Elizabeth Aparecida Ferraz da Silva. [artigo] Alimentação mundial – uma reflexão sobre a história. Saude soc. Vol. 10 nº2 São Paulo. Aug./Dec.2001
BRAGA, Vivian. [artigo] cultura alimentar: contribuições da antropologia da alimentação. Saúde em revista. Disponivel em:<www.unimep.br/phpg/editora/revistaspdf/saude13art05.pdf>. Acesso jun 2015
BURITY, Ana Leticia. [dissertação] Culinária maranhense: a Identidade Alimentar na capital do Maranhão sob o olhar dos frequentadores das áreas turísticas. 2014.
CARVALHO, João Renôr Ferreira de. Ação e presença dos portugueses na Costa Norte do Brasil no século XVII – a guerra do maranhão.  Teresina: EDUFPI, e Ethos Editora, 2014.
CAVALCANTI, Pedro. A pátria nas panelas: historias e receitas da cozinha brasileira. São Paulo: ed. Senac São Paulo, 2007
DAMATTA, Roberto. O que Faz o brasil, Brasil. Rio de janeiro: ed. ROCCO, 1986.
FRANCO, Ariovaldo. De caçador a gourmet: uma historia da gastronomia. Ed SENAC São Paulo. 2010
FREEDMAN, Paul. A historia do sabor. organizador; tradução de Anthony Sean Cleaver. – São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2009
FREIXA, Dolores; CHAVES, Guta. Gastronomia no Brasil e no mundo. 2 ed. 2 reimpr. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2012
LACROIX, Maria de Lourdes Lauande. A Fundação Francesa de São Luis e seus mitos.
LEAL, Maria Leonor de M.S. A historia da gastronomia. SENAC. DN. Rio de Janeiro. Ed. Senac Nacional, 1998
LIMA, Zelinda Machado de Castro. Pecados da gula: comeres e beberes das gentes do Maranhão. 2 ed. Amp. – São Luis: instituto Geia, 2012
MONTANARI, Massimo. Comida como cultura. Tradução de Leticia Martins de Andrade. São Paulo: Senac São Paulo, 2008
Gastronomia e hospitalidade: a gastronomia maranhense nos empreendimentos de alimentos e bebidas da Avenida Litorânea em São Luís – MA / Silvia Helena dos Santos Mendes. – 2014.
GASTRONOMIA MARANHENSE: influências geográficas e étnico-culturais. Amanda Sousa Silva Orientadora: Profª. Ms. Marilene Sabino Bezerra.
Ricardo Maranhão: O alimento como estudo. Ano 2012 Entrevista disponível em:<http://perfumedepequi.blogspot.com.br/2012/03/ricardo-maranhao-o-alimento-como-estudo.html>. Acesso em 25 jul 2015
[artigo] CRUZ, Mércia Socorro Ribeiro; SIMÕES, Maria de Lourdes Netto. O imaginário da cozinha regional como condutor e atrativo do destino turístico. Disponivel em:< http://www.uesc.br/icer/artigos/o_imaginario_cozinha_regional.pdf>. Acesso em 10 jul 2015
BOTELHO, Raquel Braz Assunção. Tese Culinária regional: O nordeste e a alimentação saudável. Disponível em: <http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1093>. Acesso em:15 jul 2015
[artigo] SABINO, Marilene. GEOGRAFIA, CULTURA E AMBIENTE: UM ENFOQUE SOBRE A GASTRONOMIA TRADICIONAL NO MUNICIPIO DE VIANA/ MA.

Ilustração: Jeiane Costa.


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