Se você busca ler narrativas, reflexões sobre a vida, resenha de livros, dicas de filmes e músicas... Você está no lugar certo! Seja Bem-vindo e boa leitura!
Dezembro
está encerrando e levando consigo mais um ano. Nesse período muitas pessoas
aproveitam o momento para refletir e recordar as memórias colhidas no decorrer
do ano, além de fazer renovações de votos, traçar novas metas a serem
desenvolvidas no ano seguinte (e que ironicamente se esquecem de cumprir grande
parte delas no decorrer dos próximos 365 dias).
As festas
de final de ano são comemoradas em todo o mundo. Cada país celebra essas datas
conforme a sua cultura, sempre respeitando suas crenças.
No
Brasil, não é diferente. Hoje em especial, trago a vocês informações sobre os
hábitos dos festejos de Natal e Ano Novo na cidade de São Luís-Ma.
Salienta-se
que essas informações apresentadas à seguir foram extraídas do livro Pecados da gula, obra atribuída a querida
culinarista maranhense Zelinda Lima.
# Sobre o Natal:
O
Natal comemora o nascimento de Jesus. É a maior festa da cristandade, mas,
lamentavelmente vem sofrendo uma progressiva materialização, não só pela comercialização
da data como pelo deslocamento do foco – do menino Jesus para o Papai Noel, do
presépio para a árvore e para a ceia.
As efusivas
congratulações suplantam as orações tradicionais em frente à lapinha,
salvando-se ainda a Missa do Galo, concorrida.
São
comidas do Natal: peru, presunto, bolos, fatias de paridas (rabanadas),
castanhas, figos, passas, tâmaras, farofa, pernil,... e, hoje, em moda, trazido
pelos “estrangeiros”, os panetones.
Há a
tradicional troca de presentes e ainda, na maioria dos lares, põem-se presentes
nos sapatos das crianças.
# Sobre o Ano Novo:
A
entrada do Ano Novo é quase uma repetição da festa do Natal. Ainda é costume
herdado de nossos avós esperarem a meia-noite do dia 31 de dezembro, a família
reunida.
Com os
réveillons nos clubes, no entanto,
tais reuniões são antecipadas em uma hora para que os jovens possam comparecer
àquelas festas. Velhos e novos, crianças e adultos, confraternizam-se e trocam
abraços e saudações, desejos sinceros de felicidades para o ano vindouro, quando
as esperanças renovam-se.
As
ceias dessa noite são semelhantes às de Natal, maiores ou menores conforme as
circunstancias. Muitos vão até as praias, onde se homenageia Iemanjá – já se
tornou Iemanjá personagem do Panteon africano – com oferendas de flores,
perfumes e cânticos.
Muitas
barracas vendem comida à base de frutos do mar, e não faltam bebidas nas
comemorações do Ano Novo. E, hoje, a queima de fogos.
Acrescenta-se aqui que nesses dias festivos, muitos cristãos vão a igrejas, prestarem culto a Deus com o objetivo de agradecer a Ele pelo nascimento de Jesus Cristo e também pelas bênçãos recebidas no decorrer do ano que passou e no ano vindouro.
Desejamos aos leitores do Blog Meio às palavras um Feliz e Próspero Ano Novo, repleto de bençãos!
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A mensagem de Boas Novas sobre a vinda de Jesus Cristo está registrada no livro de Mateus capitulo 1, versiculos 18 a 25, que diz:
"Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo.
Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixa-la secretamente.
Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, por que o que nela foi gerado é do Espírito Santo.
Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, por que ele salvará o seu povo dos pecados deles.
Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intemédio do profeta:
Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer :Deus conosco).
Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher. contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu á luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus".
No Livro de Lucas, capitulo 2, versículos 8 a 16 e 20, mostra a alegria dos anjos com o nascimento de Jesus Cristo:
"Havia, naquela mesma região (Belém), pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.
E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou aoredor deles; e ficaram tomados de grande temor.
O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo.
É que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o salvador, que é Cristo, o Senhor.
E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta a faixas e deitada em manjedoura.
E, subtamente, apareceu uma multidão de milícia celestial, louvando a Deus e dizendo:
'Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem'
E ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer.
foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura.
voltaram, então, os pastores glorificando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado".
Com esse sentimento de adoração e louvor a Deus pelo nascimento de seu filho Jesus Cristo (João 3: 16), trazemos hoje a música do Hinário Cristão 239 " Nasce Jesus".
Segue abaixo a letra da canção, e em seguida, o vídeo apresentando o louvor entoado:
Nasce Jesus! Fonte de luz!
Descem os anjos cantando.
Nasce Jesus! É nossa luz
Que as trevas vem dissipando!
Nasce Jesus! Nasce Jesus!
Eis a mensagem celeste
Raia a luz da Salvação,
Triunfante vem!
Salve ó Cristo! Firma teu justo umpério!
Gratos louvores homens se anjos dêem!
Nasce Jesus! Nasce Jesus!
Glória a Deus Nas alturas!
Paz na terra, graça ae amor
A quantos Deus quer bem!
Deus nos amou! Deus nos mandou
Cristo Seu Filho amado!
Deus nos amou! Deus encarnou!
Vede o menino deitado!
Deus nos amou! Deus nos amou!
Digam-no todos os povos!
Gozam paz e Salvação
Todos os que crêem.
Reino bendito! Reino de amor divino!
Gratos louvores homens e anjos dêem!
Nasce Jesus! Nasce Jesus!
Glória a Deus Nas alturas!
Paz na terra, graça ae amor
A quantos Deus quer bem!
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Atualmente, pessoas
do mundo inteiro - por diversas razões - precisam aprender a falar outros
idiomas. Hoje em especial falaremos sobre a aprendizagem da língua inglesa (que
eu amo!)
Quando eu estava estagiando na recepção de um hotel da minha cidade, ao conversar com a recepcionista sobre o assunto percebemos algumas dificuldades que nós estudantes brasileiros sentimos durante o processo de aprendizagem.
Então, ela me apresentou um livro que é a dica de leitura que trago hoje a vocês. Apresento “Liberte seu inglês: o que fazer para destravar sua conversação”. Esse livro foi escrito por Aysha Hijo Capano e os co-autores Moriaki Hijo, Neusa M. Cassoni Hijo.
Já nas primeiras
páginas, fica evidente o plano sobre o que o estudante da língua inglesa deve
fazer para otimizar sua fluência e sobre os obstáculos e hábitos ruins que
dificultam um bom êxito na aprendizagem.
Baseado nesse livro,
trago a você que tem o sonho de falar inglês fluente doze dicas, confira:
#01Toda a frase tem
sua função na conversação. Se você decorar apenas o significado, ele não
encontra lugar para aquela frase na sua conversação. Portanto, é preciso
entender o ‘contexto’ de cada frase. É isso que quem é fluente em um idioma faz.
#02Uma conversação só
é conversação se tiver o pronto entendimento. São as frases prontas que fazem
esse papel. Frases prontas são aquelas prontamente entendidas. Ela está
engatilhada na mente de todos e, por isso, permite o pronto entendimento. Ex:
quando alguém nos chama, dizemos em português: “já estou indo”.
#03 Sinta-se confortável
durante a conversação. Isto serve para quem fala e quem ouve.
#04 Perceba a importância
de traduzir a “ideia” ou “intenção”, não as palavras durante uma conversação. Isto
por que se você traduzir palavra por palavra, não chegará às frases prontas em
inglês, prejudicando o entendimento.
#05 Como aprender
frases prontas? Ouvindo. Ouviré o recurso mais importante para você aprender
inglês.
#06 As frases prontas
são situacionais. Por isso, não peça a ninguém uma lista de frases prontas em
inglês sem antes especificar a situação. A repetiçãoé importante durante a
aprendizagem. Assim, na hora H, você usa a frase que é de entendimento instantâneo.
Você não elabora a frase. Ela surge por instinto, por reflexo. Automaticamente.
#07 Frases conhecidas
podem adquirir novos significados. Como você já sabe, mudou a situação, muda o
significado.
#08Desenvolva a
habilidade (qualidade). Isso requer determinação e exercício até chegar a
perfeição. Habilidade é igual a qualidade. Não dá para medir. Logo, é difícil perceber
o progresso.
#09Praticar até
chegar a perfeição. Isto é: memorizar e repetir. Ninguém chega a perfeição sem
memorizar e repetir. Nas artes, nos esportes, nas ciências. Quantos cientistas
ficam nos seus laboratórios em cima de um experimento, repetindo e repetindo?
#10Conversação é
mais que simplesmente falar ou responder. A verdadeira aula de conversação tem
simular o evento conversação; passar o conforto do ponto entendimento, saber
perguntar, saber pedir esclarecimentos, saber abordar e respeitar protocolos. Enfim,
comunicar-se com o outro.
#11Pensar em inglês.
Para melhorar seu desempenho na conversação é preciso “pensar em inglês”. Por que
só assim seu inglês fica natural e espontâneo. Mas como conseguir isso? Com a
imersão. É preciso manter a mente ocupada com o inglês. E pra isso, o segredo é
treinar a mente.
#12 Não tenha medo de
errar durante o processo de aprendizagem.
·Divirta-se durante o processo de
aprendizagem do idioma.
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CAPANO, Aysha Hijo; HIJO, Moriaki; HIJO, Neusa M..Liberte seu inglês: o que fazer para destravar sua conversação. 2 Ed. Osasco, Sp. Novo século Editora, 2009.
Hoje,
apresentamos com muito carinho algumas informações sobre essa temática. Ressaltamos
que esses dados são do programa “História
da Música Brasileira”, produzido por Ricardo Kanji (criador, diretor artístico
e apresentador); Ricardo Maranhão (historiador). Paulo Castagna (musicólogo);
Reinaldo Volpato (diretor de TV) e Vox Brasilienses Coro e Orquestra, dirigida
por Ricardo Kanji, em 1999.
De
acordo com o flautista e maestro Ricardo Kanji (1999), a música é um dos
elementos mais vivos na cultura do Brasil. E não apenas a música popular, mas a
produção musical em todas as esferas, inclusive com o reconhecimento de muitos
dos nossos músicos que hoje integram grandes orquestras pelo mundo afora. Não chegamos
isso ao acaso, pois a história se movimenta. Conhecimentos e técnicas são difundidos,
digeridos e devolvido na forma de novas produções.
Dessa
forma, só é possível ouvir peças do passado graças aos grandes esforços de musicólogos que se dedicam a
resgata-las nos baús da história. Isso é fundamental por que damos uma
grande importância aos acordes fieis tocados naquela época.
O musicólogo
Paulo Castagna, em entrevista para a série “História da música brasileira”
(1999) explica sobre a relevância desses manuscritos para a história da música
brasileira.
Imagem 1
Segundo Castagna,"os manuscritos são preservados em arquivos. E esses arquivos
podem ser particulares, públicos ou eclesiásticos. Ressalta-se
que infelizmente nem todos os arquivos estão abertos aos pesquisadores e muitos
deles a documentação musical correm sérios riscos de perda ou destruição. Sem uma
política ampla de acesso e preservação os consulentes mais numerosos dos
arquivos musicais poderão ser os insetos".
Sobre
o processo de recuperação das músicas dos manuscritos, Castagna informa que"a maioria das composições anteriores ao século XX foi preservada em partes
individuais para cada cantor e instrumentista. Recuperar uma obra musical antiga
requer uma transcrição dos manuscritos e a superposição dessas partes em uma
partitura. Além
disso, é necessário decodificar alguns sinais e corrigir os erros de copia
tanto na musica quanto no texto cantado. Somente em casos extremos quando
partes foram perdidas ou certos trechos foram deteriorados eles precisam ser
restaurados. Os trechos
perdidos são reconstituídos com base na logica do sistema musical, porem
respeitando o estilo da musica que está sendo recuperada".
Reconstituir
um manuscrito tendo consciência de como a música era cantada e como os
instrumentos eram tocados, é fascinante. Podemos então ouvir uma música da
forma muito próxima de como ela era ouvida a 500 anos atrás.
Kanji
(1999) conta como era a música praticada aqui antes da chegada daqueles que
batizaram o Brasil: Os europeus encontraram a música indígena.
Imagem 2
Os índios
haviam criado sua música, isto é, a partir da arte de arranjar sons, fruição de
um ritmo nos seus rituais religiosos, guerras, em busca de alimento, em eventos
e festas que o ajudam a organizar a vida.
Por
outro lado, que experiências musicais traziam os navegadores da Europa?
Segundo
Kanji (1999), a Europa respirava religiosidade, mas além da música sacra entre
os homens que chegavam, era comuns as canções e danças.
imagem 3
Em
26 de abril de 1500, Pero Vaz de Caminha escreveu sobre um dos primeiros
contatos com os índios:
“Além do
rio, andavam muitos deles dançando e folgando uns antes os outros sem se tomarem
pelas mãos, e faziam-no bem. Passou-se então além do rio, Diogo Dias,
almoxarife que foi de Saca-vem que é homem gracioso e de prazer e levou consigo
um gaiteiro nosso com a sua gaita e meteu-se com eles a dançar tomando-os pelas
mãos e eles folgavam e riam e andavam com ele mui bem ao som da gaita”.
Apesar
das imensas diferenças culturais, alguns europeus quiseram e conseguiram se
aproximar dos índios. Os jesuítas chegaram ao Brasil dispostos a tudo para
catequisar os índios que a seus olhos eram cristãos sem o saber e, portanto,
deveriam ser responsabilidade exclusiva da igreja.
Os missionários
aprenderam a língua Tupi, praticada em grande parte do litoral da nova terra. Criaram
uma gramática que unia elementos nativos com outros importados do português.
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Era a
língua geral nheengatu que se
prestava para disseminar a palavra de Deus. Dessa maneira, sem usar a força, os
jesuítas reuniram sob seu comando milhares de índios. Jose Anchieta, por
exemplo, não usava apenas a palavra, mas também a música.
Os
jesuítas, preocupados com as almas dos índios, reuniram-se em empreendimentos agrícolas,
chamados de missões. Nelas, sob sua guarda, eles estariam sob a proteção
divina, embora perdendo sua identidade cultural.
Os religiosos
tiveram certo êxito em algumas na transmissão de alguns elementos culturais,
principalmente entre as crianças. Os curumins aprendiam a usar instrumentos
como flautas, trombetas e violas. E mais tarde, nas grandes missões no sul do
Brasil e no Paraguai, eles chegaram até a fabricar regularmente instrumentos
musicais.
Imagem 5
As crianças
índias cantavam em latim e no nheengatu as principais orações católicas. Os versos
das cantigas de Anchieta também serviam a catequese. Em algumas delas eram
utilizadas melodias europeias já existentes.
Entre
os portugueses, a música no começo de Brasil era quase sempre sacra cantada em
latim e com características da música vocal renascentista da Europa. A harmonia
era simples, com pouca variedade rítmica e ainda sem efeitos dramáticos ou
teatrais. Essas músicas de autoria anônima foram sendo copiadas no Brasil desde
o século XVI.
Composições
dessa natureza foram encontradas em Mogi das Cruzes, uma cidade próxima a São
Paulo. O pesquisador Jaelson Trindade ao consultar um livro floral do século XVIII
se deparou com manuscritos: Eram onze obras diferentes, a maioria composta
para comemorações da semana santa.
Entre
os manuscritos, um se diferencia: “Matais de incêndios” um vilancico de Natal
para quatro vozes e instrumentos. O motivo central dos versos é o amor místico pelo
menino Jesus.
Deixo abaixo a obra "Matais de incêndios", composta por Antônio Marques Lésbio (1639-1709) e em seguida o vídeo "História da Música
Brasileira - capitulo 1" - Ambos são recomendadíssimos!
"Matais de incêndios"
"História da música brasileira - capitulo 1"
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